Sempre que pensamos em libido pensamos em sexo, mas será que só isso mesmo?
Quando analisamos a etimologia, libido é um substantivo feminino com origem no latim e que é usado para descrever o desejo ou impulso sexual de um homem ou mulher.
Entretanto, para realmente entender e lidar com nossa libido é fundamental conhecer também seus dois outros aspectos: o psicológico e o fisiológico.
Para a psicologia a libido é nossa energia vital ou pulsão de vida e não está apenas ligada ao desejo, ou à procura instintiva do prazer sexual.
“Chamaremos de libido a energia, considerada uma magnitude que é quantitativa (mas impossível de ser medida), que se refere aos instintos que podem estar resumidos na palavra ‘amor’. O núcleo do que consideramos como amor naturalmente consiste (e é o que comumente chamamos de amor, e geralmente sobre o que os poetas escrevem) em amor sexual e na união sexual, entretanto, não é possível separar isso – o que em todos os casos compartilha o nome ‘amor’ – do amor-próprio, e, por outro lado, o amor entre pais e filhos, a amizade e o amor pela humanidade em geral, bem como a devoção a objetos e ideias abstratas” – afirma Sigmund Freud, o pai da psicanálise.
Já a ciência olha como o funcionamento do nosso organismo e estuda os processos físicos e químicos que acontecem em nosso corpo quando sentimos ímpeto e desejo, e que está muito relacionado com os hormônios.
Em nosso organismo, produzimos estrogênio, progesterona e testosterona. E a variação dos níveis destes hormônios em nossos corpos impacta na nossa sexualidade.
Entendida as duas vertentes do desejo: psicológica e física, fica claro entender a razão para a medicina moderna reconhecer a libido como um dos indicadores chaves da saúde geral e da qualidade de vida.
Um grande avanço, pouco visto no nosso dia a dia, afinal, a diminuição da libido é uma das principais queixas nos consultórios ginecológicos.
De forma simplificada associamos baixa libido ao mínimo ou nenhum interesse e desejo sexual e a alta libido quando, de maneira inversa existe o alto interesse e desejo. Só que desejo é um conceito subjetivo e o nível de ação é diferente para cada pessoa. Ainda assim, precisamos entender (e assimilar) que amar, desejar, gozar, aproveitar são parte importantíssima da nossa existência, e que compreender e lidar com nosso prazer é essencial para viver bem e ser mais feliz.
Muitas condições podem diminuir nossa libido: stress, ansiedade, depressão, ciclo menstrual, climatério, hipotireoidismo, uso de anticoncepcionais, tratamentos hormonais, entretanto, muitas vezes, podemos aumentar nossa libido – e nossa energia vital – mudando nosso estilo de vida.
Incorporar à sua rotina práticas de meditação, buscar o autoconhecimento corporal e sexual com masturbação, buscar informações e ter mais interesse em sexo e temas sexuais, estimular a imaginação e criatividade, incorporar novidades à prática sexual e reservar um tempo para o sexo, são ações que ajudam a despertar a excitação e o desejo, reduzem o estresse e promovem maior sensação de bem-estar.
Hábitos que aliados a uma alimentação saudável e equilibrada, a prática regular de exercícios físicos, ao sono regular de 7 ou 8 horas diárias e a exposição ao sol por no mínimo 20 minutos ao dia, melhorarão os níveis de hormônios em seu organismo e te deixarão muito mais pronta para ter uma vida mais satisfatória.
Comece a pôr em prática o autocuidado, auto prazer e principalmente o autoconhecimento. Entenda o que é normal para você, como você se sente mais feliz, plena e realizada, quais os hábitos e estratégias mais eficazes para estimular seu desejo e se necessário, busque ajuda profissional, mas nunca renuncie a sua libido, afinal, é ela sua energia vital e te impulsionará para tudo!
Hoje, deixamos algumas dicas para você incorporar o prazer e o desejo no seu dia a dia:
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