O ato de se tocar para buscar prazer pode funcionar como aliado na conquista da autoestima.
Mal interpretada e olhada com maus olhos a masturbação feminina é um grande dos grandes tabus acerca da sexualidade feminina e é causadora de muitos sentimentos negativos, como culpa e vergonha.
Entretanto, como diria a terapeuta sexual Gabriela Vitor: “Não conhecer o próprio corpo é semelhante a morar em uma casa que você não conhece e deixar alguns cômodos sem cuidado e atenção”.
Este é o motivo de hoje te convidarmos a pensar na masturbação, individual e solitária, não como sexo, e sim, como uma forma de se conhecer melhor, conhecer seu corpo, entender e entrar em contato com o que te excita e ter um ótimo momento com você mesma.
Nosso convite é para que você comece a ver a masturbação como um ato de autocuidado e de amor-próprio, uma forma de autoconhecimento, um hábito que trará benefícios para sua vida e saúde a curto, médio e longo prazo.
Faz sentido este convite? Segundo um estudo da Universidade de Chicago, sim. A pesquisa mostrou que 40% das mulheres não se masturbam frequentemente, e que a partir dos 40 anos a masturbação não é prioridade.
É o momento de repensarmos a prática. De prestarmos atenção em nossos corpos, sentimentos e sentidos. De nos concentrarmos e criarmos efeitos positivos em nossos cérebros. De vermos a masturbação como uma aliada para nos sentirmos mais confiantes, principalmente em relação ao nosso corpo, mente e emoções e para o aumento da nossa autoestima. Fato inclusive comprovado: outro estudo realizado em 2015 concluiu que as mulheres que se masturbam têm maior autoestima do que as mulheres que não o fazem.
Devemos olhar para masturbação também como aprendizado. Como ferramenta para descobrirmos cada vez mais o que gostamos, como funciona nossa mente em relação ao sexo e para desenvolvermos uma percepção ainda maior de cada parte do nosso corpo tornando nossas relações ainda melhores.
Outra vantagem? Trabalhar a imaginação, aprimorar a criatividade e assim ter uma grande aliada contra a rotina e o comodismo das relações.
Ao nos desligarmos do mundo externo e colocarmos o foco em nós mesmas poderemos ver, ouvir ou fantasiar situações sensuais e sexuais que proporcionarão grande prazer.
Então, que tal colocar uma música (tem playlist aqui!), fechar os olhos e fantasiar com cenas vividas ou desejadas? Ler ou ouvir um conto erótico? Ou criar sua própria fantasia sexual?
Hoje, sugerimos um jogo. Comece pensando em seis coisas:
Um adjetivo
Uma hora do dia
Uma parte do corpo
Um verbo/ ação
Uma posição sexual
Um local
Agora faça sua história: Será (1) (2). Você e a pessoa que você deseja neste momento estão aproveitando cada momento no (6). A pessoa que você deseja começa a (4) seu(sua) (3) e vocês seguem trocando caricias até chegarem à (5).
Masturbação é autocuidado, é autoconhecimento, é bem-estar. Sem vergonha, sem medos. Ninguém vai saber.
Aconchego, calor, a pele sendo tomada pela maciez a cada movimento. Se encaixando, se ajeitando, até a posição perfeita, onde as partes certas do corpo sentirão o toque.
Era aquele o momento que não saia de sua cabeça. O momento que ela secretamente ansiava. A cada conversa, decisão ou reunião, no carro, a caminho de casa, no jantar, no banho.
O momento de deitar-se, sozinha, nua, e cobrir-se, sendo acariciada por seus lençóis, de forma leve, suave, seguida pelas mãos, explorando todos os cantos da pele, até sentir a cabeça dominada.
Dopamina, serotonina, oxitocina. O corpo flutua. O coração parece saído do peito e pulsa, em um ritmo que percorre todo o corpo. O seu ritmo. O seu momento.
Não sabe como começar? Separamos um vídeo com algumas dicas: APRENDA A SE TOCAR! – MASTURBAÇÃO FEMININA PARA INICIANTES
Ah, hoje nossa conversa foi, propositadamente, mais curta. A partir de agora, nossas conversas serão enviadas sempre as sextas pela manhã para que você tenha tempo de ler com calma durante o fim de semana. Então, se você quer continuar acompanhando tudo não esquece de marcar este e-mail como confiável para não cair no spam ou na aba de promoções. 
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